Decodificando tratamentos avançados para rugas periorais – os temidos códigos de barras
A aula desta semana na FAC abordou uma queixa bastante comum em clínicas estéticas – os “códigos de barras”, linhas verticais que aparecem sobre a parte cutânea do lábio superior, principalmente após os 40 anos. Esse fenômeno é causado pela contração constante e centrípeta do músculo orbicular da boca, que não é protegido por compartimentos de gordura superficial, e eventualmente transmite esse movimento à pele. O resultado é uma série de rugas finas que lembram o código de barras.
Aliviando o quebramento cutâneo: possíveis tratamentos para o “código de barras”
Para tratar estes casos, o perito sugere uma combinação de estratégias de acordo com o perfil do paciente. Por exemplo, para um paciente idoso, fumante e com pele muito branca, o especialista propõe um tratamento de choque que envolve a microdermoabrasão, seguida de um skinbooster perpendicular ao enrugamento e, em seguida, algumas microdoses de toxina botulínica. A pele desse paciente não hiperpigmentará após a inflamação, permitindo uma redução eficaz de até 80% das rugas.
Porém, nem todos os pacientes são compatíveis com essa abordagem. O tipo de pele e a tolerância a determinados tratamentos podem exigir estratégias alternativas. Para algumas pessoas, a microdermoabrasão pode levar à hiperpigmentação pós-inflamatória.
Nestes casos, outros tratamentos estão disponíveis, incluindo o laser CO2 e os bioestimuladores. Para indivíduos onde o bioestimulador gel ou líquido (como Ellanse, hidroxiapatita ou polillático) não é adequado, os bioestimuladores com fios PDO são uma alternativa eficaz.
No entanto, a alternativa mais acessível e eficaz, especialmente para pacientes com restrições financeiras, é o skinbooster. Este procedimento pode ser realizado com cânula ou agulha, e melhora significativamente o enrugamento do “código de barras”.
Skinbooster para o tratamento do “código de barras”
Na aplicação de skinbooster, o especialista realiza “palitinhos” perpendiculares ao enrugamento, depositando 0,01 de material a cada clique de uma seringa especial. Este método é vantajoso porque a superficialidade do plano de aplicação permite um tratamento mais efetivo da área afetada.
Apesar do leve sangramento que pode ser experimentado devido à região ser altamente irrigada, o procedimento é seguro e eficaz. O importante é manter o plano de aplicação e a dosagem corretos.
Ao final do procedimento, é perceptível a disposição de colunas perpendiculares de ácido hialurônico entre o músculo e a pele. Ao fazer isso, o profissional alcança a miomodulação, criando um leito de palitinhos de ácido hialurônico entre o músculo e a pele.
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