Preenchimento Temporal em Plano Interfascial: Desafios e Segredos Revelados
A região temporal apresenta complexidades desafiadoras na estética avançada. Compostas por 5 a 11 camadas dependendo da área, essa região demanda um profundo entendimento anatômico para oferecer os melhores resultados e garantir a segurança do paciente. A transição do conhecimento científico nos trouxe uma nova abordagem para aprimorar os tratamentos estéticos na região temporal: o preenchimento temporal em plano interfascial.
Entendendo a Anatomia Complexa da Região Temporal para um Preenchimento Seguro e Eficaz
A região temporal apresenta uma anatomia repleta de camadas, desafiando até mesmo os mais experientes profissionais da estética avançada. A dificuldade de separar os leitos anatômicos confere a essa região uma diversidade de nomenclaturas encontradas na literatura médica.
A delicadeza da região temporal é exacerbada por sua pele extremamente fina e com tecido celular subcutâneo fino também. Dependendo do produto injetado, se posicionado no plano subcutâneo, o paciente pode apresentar irregularidades na superfície – palpáveis e visíveis.
A arte de preencher bem uma têmpora vai além da busca por um produto adequado. É preciso considerar a anatomia em jogo, como a interação do plano de preenchimento com o corpo adiposo de Bichat, responsável pelo contorno facial.
As faces repletas de suavidade, hoje consideradas o estereótipo da beleidade, requerem uma abordagem cuidadosa com a região jugal. Portanto, realizar o preenchimento na região de forma desordenada pode resultar em um visual não desejado.
Assim, neste artigo vamos abordar uma técnica que vem ganhando espaço na prática da estética avançada: o preenchimento temporal no plano interfascial.
Descobrindo o Preenchimento Temporal em Plano Interfascial
Uma das maravilhas da medicina e, por conseguinte, da estética avançada, é que estamos sempre aprendendo e descobrindo novos métodos para aprimorar nossos procedimentos.
Em 2019, o respeitado Dr. Arthur Swift apresentou sua técnica de preenchimento temporal durante o Encontro Mundial da Merz, em Istambul, que se tornou uma referência durante algum tempo. Porém, emergiram casos de amaurose, provocando questionamentos sobre a segurança da técnica.
A localização de raminhos da artéria temporal profunda perto do ponto de injeção conforme a técnica de Swift colocava o paciente em risco de ser injetado dentro da artéria, mesmo com a aspiração não apresentando sangue. A comunicação da artéria temporal profunda ramo anterior com a artéria lacrimal tornava a técnica uma potencial ameaça ao globo ocular.
Diante desse cenário, surgiu o preenchimento temporal em plano interfascial como uma abordagem mais segura e promissora para aprimorar os resultados estéticos na região temporal.
Com essa técnica, o preenchimento é realizado entre as fáscias da região, reduzindo a possibilidade de complicações vasculares e possibilitando uma melhor distribuição do produto, proporcionando resultados visuais mais naturais incluso em peles extremamente finas.
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